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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Do que não vivemos

Oi, meu Bi!

Pai, pensei em ter visto você dirigindo um carro por aí... meus olhos encheram de lágrima por imaginar você vivendo sem mim, mas me deu um ponta de esperança (louca, eu sei) de que você está bem, por aí, aprontando das suas, só que longe dos meus olhos... Aí você aparece de vez em quando pra me mostrar que a vida segue, tem que seguir, pois meu relógio também um dia irá parar de funcionar por aqui pra depois bater as horas em outro lugar...

Eu acho que até consigo, pai, seguir, mas sem pensar, não posso pensar no real...só no que quero acreditar... que você está bem, por aí... sem mim... =/

E nossa Bina, pai, você vê como ela está?
Estou preocupada, pai... Ela parece ter perdido a alegria de viver de dentro pra fora e isso traz todas as dificuldades que ela tem enfrentado há um ano já...

Estou planejando uma viagem, penso em fazê-la tentar ver as coisas boas da vida, ter bons momentos, boas recordações, não sei o que fazer... se você souber, me conta?

Vem me visitar nos sonhos, Bi?

Saudades demais, pai, não cabe nos olhos, no peito, algo que só eu sei, só os três mosqueteiros podem ter ideia, né?



Te amo eterna e imensamente pai

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